O Cruzeiro não tem sossego. Vai atrás de Keny Arroyo, sobe proposta, aperta o passo, mas esbarra no óbvio: cartola europeu não solta jogador fácil, ainda mais depois de trocar de técnico. O Besiktas chutou Solksjaer e agora segura a caneta. Quer esperar o novo comandante decidir se libera ou não o garoto.

E enquanto isso a janela no Brasil fecha na terça. É aquele papo de boteco: ou vem logo, ou já era. O detalhe é que o próprio Arroyo quer vir. O moleque sabe que jogar no Cruzeiro pode botar ele na Copa de 2026. É canhoto, veloz, driblador. Tem 19 anos e cabeça feita: prefere jogar do que esquentar banco na Turquia.

O problema é a conta. Os turcos botaram seis milhões de euros no menino e não querem prejuízo. O Cruzeiro sabe disso, tenta negociar, mas não abre os números. Política do futebol: quando o valor é segredo, é porque tá caro.

Agora, vamos falar claro: o Cruzeiro precisa de jogador assim. O time corre, marca, mas falta ousadia na ponta. Arroyo não é craque pronto, mas tem potencial. É desses que parte pra cima, que desmonta retranca. E se quer vir, tem que fechar logo.

O torcedor já viu esse filme: promessa, novela, enrolação… No fim, a janela bate e a chance escapa. Se a diretoria quer mostrar que mudou de patamar, é hora de provar. Jogador bom não fica esperando eternamente.

No futebol, quem pensa demais perde o bonde.