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Mineirão quer casamento até 2037: Cruzeiro e estádio negociam contrato “pra vida inteira”
O templo da Pampulha pode se tornar definitivamente azul, em um pacto que mistura negócios, paixão e história.
Por Redação TdP
Publicado em 29/08/2025 09:49 • Atualizado 29/08/2025 09:51
Mineirão
Gustavo Martins/ Cruzeiro

O Cruzeiro e o Mineirão estão mais próximos do que nunca de assinar um compromisso que vai além do aluguel do campo. A diretora do estádio revelou que a intenção é fechar, dentro de um mês, um contrato de longa duração com o clube, válido até 2037, quando se encerra a concessão da Minas Arena. “O Cruzeiro é nosso principal parceiro. O Mineirão não existe sem o Cruzeiro”, disse Jacqueline Alves ao GE, resumindo em uma frase o que a arquibancada já grita há décadas.

A torcida recebeu a notícia como gol no último minuto. Para o cruzeirense, o Mineirão não é só um estádio: é casa, altar, palco de milagres e tragédias. É onde Tostão escreveu profecias, onde Dirceu foi coroado principe, onde a Raposa se fez gigante. O torcedor nunca aceitou a ideia de ser hóspede no próprio templo, sempre exigiu ser dono da festa.

No contrato, o Cruzeiro busca ampliar receitas nos dias de jogos, explorar bares, espaços, camarotes, transformar cada rodada em sustento e esperança. O Mineirão, por sua vez, garante alma, vida e lotação. Sem o azul celeste, o concreto seria vazio e o eco, apenas silêncio. Hoje, segundo a administração, vive-se o melhor momento de relacionamento entre clube e estádio. Críticas, ajustes e sugestões viraram rotina, mas no espírito de parceria.

Se o acerto sair, Mineirão e Cruzeiro andarão de mãos dadas até 2037. Para a Nação Azul, isso soa como destino: afinal, o Mineirão é do Cruzeiro, e o Cruzeiro é do Mineirão.

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